sábado, 26 de fevereiro de 2011

O criador

O criador

Querermos colocar o mundo do sub-atômico na compreensão daqueles que vivem em um mundo quadridimencional, pode parecer insensato, inclusive para os cientistas, por que à medida que adentramos o microcosmo, adentramos ainda "lugares" onde nosso cérebro não teve oportunidade de "decifrar". Se a lei é que primeiro deciframos o maior e depois vamos atrás do que posso dizer, aberrações dimensionais, ou seja, tudo aquilo que extrapola o mundo normal que vivemos. Se nosso cérebro é o único meio pelo qual compreendermos o nosso mundo, ele ainda precisa através de observações melhores deste mundo sub atômico para poder criar para nós, uma maneira sensata para observarmos as coisas, lá dentro. Por isso o elétron ainda não sabe se ele comporta como onda ou partícula. O cérebro ainda não tem informações suficientes para decifrar, criar de maneira compreensível para aqueles que vivem na quadridimensionalidade uma existência deste mundo microscópico ininteligível. Quanto mais criarmos mecanismos de observação do mundo microcosmico através de alta tecnologia, mais oportunidades nosso cérebro terá de gerar as manifestações de um mundo ainda muito limitado, o mundo sub atômico. O mundo sub atômico só existe em partes e o que haverá de vir depende de tecnologia de observação para ser desvendado*.

*desvendado= ainda está para ser criado dependendo da capacidade tecnológica de observações mais profundas.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os Dois Prismas da Existência (Ajudando a entender melhor a natureza humana).2

Ajudando a entender melhor a natureza humana.

Sou deverasmente deslumbrado em coisas bem mais além do que meus sentidos possam me impressionar.

Viver é um acontecimento para algumas mentes algo corriqueiro e bastante comum. Assim, para outros parece ser um constante revelar de surpreendentes descobertas, mesmo olhando para todos os simples e enfadonhos fatos que nos rodeiam e tudo continue do mesmo jeito. O céu continua azul, as matas continuam verdes e um riacho cristalino que ali está, continuará.

À noite, na contemplação do universo este firmamento emana um grande mistério nos transbordando de curiosidade que nos faz questionar toda existência e mais ainda a nossa.
O homem por sua natureza física revela a grande e imperiosa necessidade, imposta por esta condição, em dimensionar toda a impressão que lhe é atribuída aos sentidos.

Desta feita, a ciência é a maior prova e conseqüência, do quanto o homem se limita e se importa com as questões dimensionais de sua própria natureza. Inegável é que pelo universo em que vivemos nos imprimir os limites de tempo-espaço, peso, distâncias e todas as sensações que nos fazem mergulhar num mundo limitado, estamos deveras, encerrados num mundo irremediavelmente mensurável. Assim o homem passa a dar muito mais importância ao que ele pode tocar, ver, ouvir, cheirar do que sentir emocionalmente, pela própria imposição destes sentidos. Eles se tornam impositivos diante de toda a presença física pela qual este universo foi concebido.

Tudo isso nos faz desviar de uma outra realidade tão forte quanto, ou mais forte que esta. Esta outra realidade é a realidade existencial do espírito.

Ora, nada existiria se na verdade o espírito não fosse o captador e o único real potencializador das sensações reveladas, provenientes desta matéria. Então assim como a matéria e a luz são dois extremos da natureza, a matéria e o espírito também o são, porém mais ainda perfeitos pela intensidade que se fazem. Diferença que se percebe pela própria qualidade de que é inerente ao espírito que se associa aos instrumentos de percepção que este mesmo espírito fez manifestar em nossos corpos. Faço uma inferência não muito fiel, porém suficiente a elucidar provas da existência espiritual. Cientistas reunindo todos os compostos inerentes a um grão qualquer, em laboratório, por infrutíferas vezes, tentaram que ele germinasse.

Mesmo na natureza necessitando morrer, um grão qualquer, germina com o habitar inegável desta presença fascinante.

Se conseguirmos perceber mais além, se o espírito é o precursor de sensações, é ele que está na verdade produzindo, compreendendo e decifrando tudo que ele organizou como mundo. O espírito é o senhor de todas as coisas. Ele as cria e determina seus parâmetros de leitura, definindo assim a forma absoluta, como percebemos o universo.
O espírito é o concatenador entre todas as idéias, isto é, o que representa a essencial inteligência do que ele desenvolve como sendo universo. Assim este universo se mostra de acordo com o elaborador tudo é desenvolvido pelo espírito.


Capítulo-2-Consciência

A grande preocupação humana sobre a criação do universo é refletida nas questões de quando e como se formou o nosso universo, datado pela ciência com aproximadamente 15 bilhões de anos, advindo de uma colossal explosão, onde havia toda a matéria comprimida.
Os horizontes humanos vieram se modificando e se ampliando desde os primórdios. Obviamente estes horizontes eram bem mais obscuros, difusos e pouco inteligíveis para os nossos antepassados, podendo dizer que, mesmo que o homem conseguisse uma tal consciência para notar a sua condição existencial, ele possivelmente não teria a consciência necessária para perceber que sobre a sua cabeça havia um firmamento.
A consciência que vem nos habitando, que vem se desenvolvendo dentro de nós até os dias de hoje, é parte integrante do conjunto de características do todo (impressões criadas pelo espírito), do contexto em que vivemos, gerado pelo espírito. Esta característica, consciência em evolução, dentro de todo o contexto gerado pelo espírito é a característica mais importante. No entanto ela se faz refletir como amplitude na percepção da existência física de todas as coisas. Isto é, consciência em evolução. Quanto maior a percepção maior é a realidade existencial.
À medida que viemos evoluindo nossa consciência o nosso universo se ampliou e se amplia continuamente.
Notório é que o espírito humano, através da sua ânsia por revelar o desconhecido, na busca do inexplicável, reflete a natureza divina da criação de todas as coisas. Onde antes não havia sentido para todas as coisas, não havia nada, a nossa interior natureza busca o explicável para torná-lo real. Agora tudo existe. Assim agem naturalmente os cientistas quando querem explicar a natureza da matéria, revelando se neles o nosso espírito gerador, criador, abundante que é este típico espírito que define as características de como conhecer o próprio Deus. Ai onde nada há, manifesta-se a criação.

Podemos notar como as lacunas do nosso contexto, estão sendo preenchidas. Até poucas centenas de anos, desconhecíamos às forças que equilibram os astros no espaço e brilhantemente manifestou em um homem o espírito divino que o habitou, buscando revelar o que até então naquela época era inexplicável, notório e existente: As forças gravitacionais que interagem os planetas. Isaac Newton, traduzindo para a condição humana, isto é, traduzindo para nossa compreensão física, o que a existência veio gerando através do tempo, naturalmente compondo, todas as formas para justificar a sua maior característica: O ato de manifestação. Esta é uma das maiores características divina: A manifestação. O homem comete um grande erro. A busca divina de forma magistral, buscando encontrar a Deus de maneira estrondeante e isso mascara a verdadeira mostra de sua existência: O manifestar, tudo que aí está, naturalmente e simplesmente, tão simples que a natural soberba humana permite indolente, deturpar e confundir.
Quando compartilhamos entre nós nossos conhecimentos, digo, todos os tipos de conhecimentos, científico, cultural e outros, nossas mais sublimes consciências existenciais, nos fortalecemos em vida, ampliamos nossos horizontes, "rasgamos véis", abrimos novos universos, geramos tudo de onde não havia nada. Cada homem, cada criança, que toma para si conhecimento, se autoconstrói: Vivifica dentro da maior característica divina, a consciência como geração de novos horizontes: O manifestar.

Se um homem questiona a existência do universo ou mesmo, o tempo de existência deste universo, ele por pertencer a esta sua condição física existencial, constrói toda explicação que é intento natural de sua própria condição física existencial.

Este é um dos prismas da nossa existência. Explicar afim de que possa ser satisfeita esta primordial condição; A nossa condição física.

Assim calculadamente, experimentalmente e provável fisicamente é que construímos o que antes era inconcebível e até mesmo inexistente, passando assim a existir.

Nossos sentidos criaram um universo todo particular para nós. Quem pode garantir que além dos nossos sentidos não exista mais nada? Quem? Sim, nada para quem vive nas nossas dimensões, sobre influência apenas dos sentidos aos quais somos dotados, aos quais estamos limitados. Nada é, apenas para além dos sentidos que possuímos.


Um exemplo de como são surpreendentes todas as coisas da nossa existência. Tomemos algo que desconhecíamos completamente até poucas centenas de anos e hoje, tão reais que podemos senti-las vigorosamente em nossos sentidos. É o caso das ondas de rádio, completamente inexistentes no passado e hoje elas ferem nossos ouvidos com músicas, reportagens etc. consagrando uma notável existência. Se disséssemos a um homem por mais consciente que fosse a duzentos anos atrás que haviam ondas no espaço que poderiam modificar o mundo, o universo em que vivia, ele acreditaria? Poderíamos no passado dizer aos astrônomos que o universo possui bilhões e bilhões de galáxias? Eles creriam? Sem a construção do telescópio Hubble poderíamos afirmar a idade do universo? Todas estas noções dos horizontes são frutos da amplitude de nossa consciência. O que me permite dizer que o universo não teve inicio físico, nem terá fisicamente um fim. A existência do universo começa quando nós conscientizamos que ele existe através dos conhecimentos que nosso espírito vem gerando, descobrindo, agregando e compartilhando uns com os outros, assim como fizeram os cientistas no passado. Todos iluminados que trouxeram até nós o poder da consciência. Assim vamos construindo o universo ao qual temos consciência.


Agora já no estado de evolução consciente que estamos, podemos dizer que não há mais nada além do que podemos ver, ouvir, tocar? Obviamente já sabemos que não. Muitas coisas estão e estarão a se revelarem para o homem, na sua vida, assim como vieram se revelando no passado e até hoje continuam a se revelarem. Não há fim para tal, pois isto é parte inerente do próprio criador. É de uma inegável realidade o modo de ser Deus gerando toda a existência física. Isto é de sua própria natureza. Não podemos “negar” a existência física, tendo em vista, ser ela o próprio Deus que se revela em mais uma de suas nuances, com todas as belezas e horrores a si decorrentes.

À medida que estamos descobrindo, revelando, manifestando as diferentes condições da nossa existência através do que mostra a busca do espírito humano para o desconhecido, isto é, ampliação de nossa consciência que se faz e se revela em existência, chegando a conclusão que tudo que suspeitamos poderá um dia existir em mais intensa realidade.

Posso citar como exemplo, a questão da existência ou não de extraterrestres. Existem ou não? A resposta para isto pode ser tirada no desenrolar de nossas reflexões neste livro até o momento.

Sendo o homem possuidor do espírito revelador gerador e que possui a grande e maior característica que é manifestar todas as coisas impossíveis e imagináveis como aconteceu ate o presente na nossa existência. Havemos de construir um raciocínio lógico que venha conduzir aos caminhos possíveis de atender as nossas necessidades físico existenciais de provar a existência dos extraterrestres. Seriam eles criação de Deus? Hora onde está Deus? Não é ele o espírito gerador e revelador de todas as coisas dentro de nós?! Assim este espírito que nos habita irá conduzir como conduziu a Newton, Einstein e outros através dos caminhos antes improváveis e remotos a construção dos caminhos plausíveis que se faz cada vez mais real e óbvio para a existência deles.

Iremos caminhar em busca deles até os encontrarmos e é esta busca que constrói a existência de todas as coisas. O homem precisa buscar o que realmente lhe convém e o que o faz bem porque desta forma ampliamos o universo.

Vamos comparar nossa consciência a de outros seres existentes para que possamos compreender melhor o nosso próprio nível de consciência.

Teria uma planta a capacidade de perceber a existência humana? Ela está limitada ao que seus sentidos podem lhe despertar. Assim como são as plantas limitadas aos seus sentidos, seus horizontes serão bastante limitados.

Uma planta pode dentro de sua limitação, executar suas básicas funções tais como o processar do gás carbônico da atmosfera e muito distante do que nós somos capazes de perceber, viver nas limitações as quais encerra seu nível de consciência. Creio que em qualquer ser que haja vida, haverá níveis de consciência dos mais variados possíveis. Por exemplo, dentro do próprio mundo vegetal existem níveis diferentes de consciência. Algumas plantas possuem níveis mais avançados de consciência que outras como é o caso das Unhas de Gato que ao serem tocadas em suas folhas se fecham para se protegerem. Percebo aí, mesmo dentro do próprio mundo vegetal um avanço enorme de consciência! Quando digo consciência não posso falar em pensamentos, pois pensamentos pertencem a níveis elevadíssimos de consciência e esta consciência das plantas é na verdade as características peculiares que cada uma apresenta diferindo entre si seus níveis de habilidades que definem seus níveis de consciência. Outro exemplo é plantas que possuem espinhos. Ter espinhos demonstra claramente nível de consciência. Possuindo características individuais no reino vegetal, quando uma espécie desenvolve espinhos, mostra a diferença de consciência que cada uma possui. Então me dirão que as plantas que desenvolveram espinhos o fizeram para se defenderem no seu habitat. Digo que com algum nível de consciência desenvolveram uma forma de se protegerem enquanto outras não o fizeram. Outras plantas se defendem de outra maneira. Enquanto umas usam espinhos outras possuem estratégias mais elaboradas produzindo semente que caem, sementes que voam para bem longe com auxílio de pequenas “asas” ao vento como é o caso dos Dentes de Leão, dos carrapichos que grudam para serem levados pelos animais e preservarem suas espécies. Esta diferença é o que nos mostra que a consciência varia enormemente entre os seres vivos e que por menos expressiva que sejam, devemos observar atentamente que os seres vivos mesmo as plantas têm consciência. Assim também posso de dizer que aqueles capazes de perceber níveis diferentes de consciência, possuem uma consciência privilegiada entre outros homens, que por mais que uns homens vejam não podem enxergar, que por mais que olhem não consigam ver, sendo apenas possível pelos olhos da alma, a consciência. Não conseguimos notar muitas outras coisas que nos rodeiam porque possuímos também uma consciência limitada, obviamente maior que de muitos outros seres vivos, mas ainda sim, muito limitada que não nos permite ver o que o universo tem nos reservado, quantas novas vidas tem nos rodeado porque nosso nível de consciência esta limitado. Crescendo sim, mas limitado.

Hoje parece impossível viajar pelo espaço, devido às dimensões colossais. Mas se algum cientista iluminado, verdadeiramente inclinado a encontrar atalhos no universo tais como “Buracos de Minhoca”, dimensões extras, sub partículas com características inconcebíveis de perambularem por estas extras dimensões, estamos construindo, gerando um universo como Deus quer.

As surpresas que nos estão reservadas para o futuro são realmente fantásticas. Crer é a palavra certa. Esta é uma característica que homens têm e homens não têm. Fé é o poder de Deus intrínseco ao homem, usado para arquitetar o universo.

Os meios usados para que o homem a 80 milhões de anos deixasse a África e ganhar todo mundo não é tão diferente das dificuldades que temos hoje para ganhar todo universo. É uma questão de tempo, tempo para ampliarmos nossas consciências, as tendo suficientemente sutis para a percepção das possibilidades que estaremos gerando com o passar do tempo na consciência coletiva do mundo científico.

Do prisma físico, os homens são contáveis em aproximadamente seis bilhões por toda terra, contáveis são também os animais as plantas insetos por mais complexo que seja contabilizá-los. A idade do universo gira em torno dos quinze bilhões de anos e quanto ele durará? Mas do prisma espiritual nada disso faz sentido por que a força do espírito não pode ser mensurada e a consciência é que cria o universo e o espírito não tem limite de tempo nem espaço, não esta encerrado em meio algum, conserva sua própria essência, alheio ao que ele próprio cria, o mundo físico.